Direito achado na rua, começa a ir pro lixo.

07 fevereiro 2010


Juízes de 1ª instância, começam a mandar para cadeia, terroristas do MST.
No ano passado foram detidos 74 militantes de movimentos de sem-terra - quase o triplo do que se verificou em 2008, quando ocorreram 27 detenções.
Este ano, a intervenção do Judiciário poderá ser ainda mais pesada, a julgar pelo que já se observou no mês de janeiro. Em São Paulo, a Justiça autorizou a prisão de 20 integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST), acusados de envolvimento na invasão e depredação de uma fazenda da empresa Cutrale, na região de Iaras, em outubro do ano passado. Em Santa Catarina foram presos outros três integrantes da organização, suspeitos de estarem planejando invasões. No Pará foram expedidos mandados de prisão preventiva para mais quatro líderes.
No total foram 27 mandados neste ano - o equivalente ao total de 2008.
Acredita-se que a nova postura do judiciário seja o reflexo da série de palestras e intervenções de Gilmar Mendes - Presidente do STF  - que tem dito que "O termômetro jurídico sinaliza que há excessos e é preciso, realmente, repudiá-los."
As reações foram imediatas.
"Querem criminalizar a luta social", protesta o econo-terrorista João Pedro Stédile, líder da quadrilha MST. "O Judiciário está protegendo o direito à propriedade, previsto na Constituição", comemora do outro lado a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

Kátia Abreu lembra que as decisões dos juízes nem sempre põem fim aos problemas dos proprietários. "Só no Pará existem mais de cem ordens de reintegração de posse que não foram cumpridas", assegura

 
© 2009 | Anacronikus | Por Anacronikus